Vale da Senhora da Póvoa
ACTUALIDADE
O Natal é marcado pela cerimónia da queima do Madeiro, durante a noite do dia 24 de dezembro.
História do vale da Senhora da Póvoa
A história do vale da Nossa Senhora da Póvoa está ligada às tradições religiosas e festivas de Portugal. O nome deriva de uma devoção à Nossa Senhora que atraía peregrinações e festejos, como os descritos em livros históricos que detalham a importância da festa da Senhora da Póvoa. É um local com significado histórico e cultural, embora outros contextos históricos, como o da cidade da Póvoa de Varzim, não sejam mencionadas neste contexto específico.
Origem religiosa: A devoção à Senhora da Póvoa atraía romarias de diferentes partes, sendo um centro de culto e celebração religiosa.
Festividades: A história da Senhora da Póvoa está associada a festas que duravam vários dias, com a chegada de ranchos e cantigas ao Divino Espírito Santo, e que eram conhecidas tanto pelas celebrações quanto por rivalidades entre as aldeias.
Tradições históricas: O local era um ponto de encontro popular, onde os peregrinos viajavam com carros de bois floridos e cantavam loas, ou hinos, com o refrão "Viva a Velha! Viva a Nova!".
Significado do nome: A designação "Senhora do Povo" sugere uma conexão direta com a comunidade e o seu papel central na devoção.
Contexto histórico: A região é descrita como um ponto de atração para peregrinos que viajavam para Portugal.
Localização
História dos Balcões
A história dos Balcões do Vale da Senhora da Póvoa está intimamente ligada à arquitetura e ao desenvolvimento da localidade, que se situa no sopé da Serra d'Opa, no concelho de Penamacor.
A aldeia, que originalmente se chamava Vale de Lobo até aos anos 60 do século XX, mudou o seu nome para Vale da Senhora da Póvoa, devido à forte devoção e à importância da Romaria da Senhora da Póvoa, uma das maiores da Beira Baixa, cujo santuário se localiza a cerca de 1,5 km da aldeia.
O Significado dos Balcões
O nome "Balcões" refere-se especificamente à Alameda dos Balcões, a rua principal da aldeia, que é ladeada por um conjunto habitacional de casas de arquitetura tradicional, dispostas em banda e de dois pisos.
No cimo da rua está a Igreja de S. Tiago. Foi construída em 1944. O trabalho de cantaria é do Mestre Cartola, de Medelim. Os dois arquitetos são de Lisboa e trabalhavam na Câmara Municipal. Surgiram neste projeto a convite de Jaime Lopes Dias, etnógrafo, escritor e historiador que nasceu aqui.
Características e Arquitetónica
Estas casas são peculiares por possuírem uma escada exterior que dá acesso a um balcão, e um pequeno alpendre. Este design vernacular é a origem do nome da alameda e uma característica distintiva da localidade.
Requalificação: A avenida, que foi construída entre 1956 e 1957, foi posteriormente alvo de um projeto de restauro por parte da Câmara Municipal de Penamacor para devolver a artéria à sua forma original, recuperando a estética tradicional que lhe valeu o nome.
A Lenda
Andavam dois pastorinhos, em tempo que não se pode precisar, a apascentar os seus rebanhos. Os cães que lhes serviam de proteção e auxílio, arremeteram subitamente contra um silvado que vicejava junto a uma fonte, hoje desaparecida.
Admirados e curiosos, os pastores seguiram os animais e encontraram, surpresos, entre as silvas, uma pequena imagem da Virgem Santíssima, que brilhava envolvida por uma auréola resplandecente. Maravilhados, correram à povoação a participar o caso. Não tardou que o povo organizasse uma procissão e conduzisse solenemente a radiante imagem para a Igreja da freguesia.
A Virgem imaculada, porém, como que querendo eternizar o aprazível lugar, desapareceu do templo, para pouco depois reaparecer no silvado. O povo, diante da vontade da Virgem Maria, resolveu construir-lhe uma pequena ermida no local do aparecimento, até que, em 1784, com o produto de avultadas esmolas que a Senhora recebia, se construiu a atual capela onde ainda hoje se venera a milagrosa Virgem Imaculada Senhora da Póvoa
Forno comunitário
O FORNO COMUNITÁRIO
«Haja saúde e coza o forno», sentenciava o nosso povo, querendo
afirmar a importância maior que tinha a saúde e o pão, alimento
de todos os dias.
Em verdade, a alimentação nas aldeias baseava-se no pão, que se
embutia só ou com peguilho. Mas para que houvesse pão na mesa, tinha que funcionar o forno, onde era confeccionado.

DISPONIVEIS DATAS FESTIVAS
2026
FESTAS RELIGIOSAS
(sugeito a confirmação)
Águas
Festa de S. Marcos - 25 de abril
Aldeia de João Pires
Festa da Senhora da Graça - 8 de setembro
Festa de S. Miguel - 29 de setembro
Aldeia do Bispo
Festa de S. Bartolomeu - 24 de agosto
Aranhas
Festa de Nossa Senhora do Bom Sucesso - 3º domingo de agosto
Bemposta
Festa de Nossa Senhora da Silva - 15 de agosto
Benquerença
Festa de Nossa Senhora das Neves - 5 de agosto
Anascer
Festa de Nª Senhora da Saúde - 15 de agosto
Meimão
Festa de Stº António - 2º domingo de agosto
Meimoa
Festa de S. Domingos - 2º domingo de agosto
Penamacor
Festa de Stº António - 13 de junho
Festa de S. João - 24 de junho
Festa de S. Pedro - 28 de junho
Salvador
Festa de Santa Sofia - 1º domingo de setembro
Vale da Sª da Póvoa
Festa de S. Tiago - 2º domingo de agosto
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